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segunda-feira, 16 de junho de 2008

O PAPEL DO PROFESSOR E DO ALUNO NA NOVA REALIDADE EDUCACIONAL.

Na década de 60, profissionais que mais se destacavam no mercado de trabalho eram aqueles que mostravam cenários futurísticos para as diversas empresas. Estes profissionais chegaram a concluir que, no final do século XX, as nossas casas estariam totalmente automatizadas e os robôs seriam os nossos grandes "companheiros" e "ajudantes" do dia-a-dlia.

0 que podemos constatar hoje, já quase na virada do século, é que estas previsões não são exatamente a nossa realidade. A tecnologia evoluiu, mas não em tal nível. Ela ainda não se tornou tão popular e acessível, pelo menos ainda, não é comum termos em nossas casas os robôs efetuando as atividades domésticas. Entretanto, podemos concluir que a tecnologia não é cíclica, ela segue um caminho aparentemente linear e a cada novo dia surgem mais inovações.

É quase impossível dedicar o nosso tempo aprendendo a utilizar os novos recursos tecnológicos. Compete à educação criar novos hábitos em relação à tecnologia. Um dos grandes trunfos da tecnologia é a disponibilidade da informação, entretanto a quantidade de informações disponíveis cresce e continua crescendo vertiginosamente. 0 acesso às informações, realmente, é uma das garantias de liberdade do mundo moderno.



Paralelo a todo esse desenvolvimento tecnológico, podemos concluir que a escola não gosta de mudar, e a tecnologia é, muitas vezes, vista como inimiga. Como exemplo, podemos citar o surgimento da caneta esferográfica. A sua utilização sofreu grande resistência por parte dos professores, que preferiram usar a pena e o tinteiro.

A era da informação requer profunda revisão do sistema educativo. 0 papel do professor é de fundamental importância nessa nova era, seu perfil deve mudar radicalmente, passando de detentor de todo 0 conhecimento para mediador, facilitador da aprendizagem.

0 professor é o responsável pelo sucesso e o fracasso no processo de aprendizagem escolar, entretanto sabemos que não é fácil conseguir um equilíbrio para desenvolver tal sucesso, visto que ele depende de todo um processo de inovação e aprendizagem pessoal, pedagógico e até mesmo administrativo dentro da organização escolar.

Várias inovações têm proporcionado o desenvolvimento da escola, não apenas a tecnologia. Entre estas inovações podemos citar o próprio conceito de inteligência que se insere hoje, com Gardner Howard, e seu conceito de inteligências múltiplas, em que cita o homem como possuidor de sete inteligências: lógico-matemática, lingüística, interpessoal, intrapessoal, espacial, musical e corpo-cinestésico. Como a escola está desenvolvendo as habilidades dos seus alunos?

Uma das formas seria utilizar diversos recursos como a informática, os vídeos, os jogos, a dramatização e outras atividades que reproduzem a realidade. Diante de tal contexto, o microcomputador é uma das mídias que mais possuem recursos bastantes flexíveis para o desenvolvimento dessas habilidades, bem como uma excelente interface para o novos adventos tecnológicos.

Entender é inventar e, segundo Papert, os computadores devem servir às crianças como instrumentos com os quais trabalhar e pensar; são meios para realizar projetos e fonte de conceitos para pensar novas idéias.

Nessa concepção, os professores podem e devem utilizar os computadores como ferramenta do currículo escolar para o aprimoramento da aprendizagem. Várias iniciativas já foram tomadas em ambos os sentidos, e entre os principais resultados podemos citar: o desenvolvimento, a organização do pensamento e a geração de desafios e conflitos, os quais são as molas propulsoras da construção do conhecimento.

É importante ainda ressaltar que apesar da lentidão do desenvolvimento dos recursos educacionais, o aluno deixou de ser um mero espectador, passando a ser um elemento ativo, participativo e construtivo na sociedade.

Percebe-se com isso que a mudança da postura vai muito além do professor, os alunos são diretamente afetados pela implantação da tecnologia. Os alunos passam a ser grandes fontes de informações e começam a preferir os ambientes de aprendizagem onde podem ter participação mais ativa, visto que dessa forma eles se envolvem mais com suas atividades.

É muito comum, nesses ambientes de aprendizagem com tecnologias, os alunos com dificuldades de aprendizagem passarem a encontrar novas motivações, os alunos ficam mais entusiasmados. Existem também aqueles que têm um domínio muito grande da tecnologia, que passam a cumprir um papel de grande importância como auxiliar do professor, tornando-se muitas vezes voluntários instrutores de seus colegas.



É necessário que os professores estejam mais receptivos para aceitar essas mudanças e não considerá-las como ameaça ao seu antigo papel de detentor do conhecimento. No momento oportuno da utilização da tecnologia computacional, o professor precisa assumir o seu papel de facilitador.

Podemos concluir que é grande engano restringir a história da informática às datas de criação de chips, microcircuitos diferentes, refere-se sim, a uma história, muito mais importante, de saber como as pessoas pensam e como o desenvolvimento desta cultura se relaciona com tendências mais amplas na sociedade; não se referindo a um produto atrás do outro, a essência dessa história é o crescimento de uma cultura.

Dessa forma, vimos que a apresentação de projetos curriculares novos, cientificamente elaborados, em si, não basta, se esses projetos não se converterem em instrumentos de trabalho e questionamento para todos os envolvidos no processo de educação.

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Tecnologia e a Educação.

Com o avanço da tecnologia nos diversos campos do conhecimento humano vêm proporcionando uma grande integração entre as diferentes comunidades e até mesmo povos desse nosso mundinho.

A tecnologia, principalmente aquela que envolve a informação e a comunicação, deixou nosso planeta bem pequeno e bastante acessível a qualquer pessoa. No entanto ela criou um “problema”, a quantidade de informação e conhecimento nela contida e, a rapidez com que chegam ao usuário o obriga ter bem desenvolvido a capacidade de observação, análise, conclusão, interpretação, entendimento e crítica. Na sala de aula essa informação ainda não chega ao aluno e em muitos casos o professor ainda é o responsável por transmiti-las, um erro, pois o aluno deve em nossos dias ser preparado para transformá-las em conhecimento através da discussão e análise, tendo condições de utilizá-las nas suas necessidades diárias.



As mídias auditivas e audiovisuais, como o rádio, televisão, cinema e vídeo, produzem e transmitem grande quantidade de informação. O mais interessante é que essas mídias fazem uso de uma outra tecnologia, a dos computadores. Essas máquinas são tecnologias de informação e de comunicação (TIC) em tempo real, sem fronteiras, limitações quanto a língua, cultura e grau de conhecimento. Nessa rede de comunicação formada pela interligação entre computadores, a Internet, trouxe grandes benefícios para a sociedade e que aos poucos estão chegando à sala de aula.

As TIC proporcionam não apenas a comunicação, como é o caso do telefone, mas também a integração, interação, operação e aplicação.

Nos nossos dias o aluno não deve mais ser informado, mas sim formado para transformar a informação em conhecimento, para isso é preciso que ele tenha a oportunidade de desenvolver as suas capacidades e habilidades, bem como as percepções. São etapas que levarão ao desenvolvimento cognitivo.

Por: Vivaldo Armelin Júnior
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